Contando,
Criando e Recriando histórias
Nesta atividade, o professor contará uma história para os alunos. Pode ser qualquer história: a de como
foi seu dia anterior, a história do dia que ele nasceu, uma história de
família, a história que ele mais gostava de ouvir quando era pequenininho,uma
história inventada.... Pode ser também a história de um brinquedo, um presente,
ou de qualquer outro objeto que tenha uma história.Pode ser qualquer uma. Pode
ser uma música que conta uma história. Pode ser curtinha, pode ser mais longa.
Pode ser de verdade, pode ser de mentirinha. Não precisa escrever. Só contar.
Depois de contar a história, ele colocará numa caixinha o objeto que representa
essa história. Pode ser um
objeto
visível ou invisível (como um beijo, um grito, um som).
O
professor contará também porque escolheu aquela história para contar aos seus
alunos Ele dirá aos alunos que, ao longo do projeto, aquela caixinha ficará
repleta de pedacinhos das histórias de todos eles. Será uma caixinha mágica,
cheia da magia que eles puderem colocar ali.
Depois de
contar e de depositar seu objeto na caixinha das histórias, ele dirá aos alunos
que todos farão a mesma coisa nos próximos dias.Para organizar a participação
de cada um,professor e alunos devem montar um calendário e cada aluno e aluna
deve escolher o dia em que gostaria de contar sua história. É preciso que fique
claro para as crianças também que, como foi com o professor, a história que
será contada é uma escolha da criança: pode ser curta, comprida,pessoal,
retirada de um livro, ou do jeito que ela desejar. A única regra aqui é que
todos devem trazer sua história para o grupo: quando e como é escolha de cada
um.Deve ser dito para as crianças, porque todos os que estão vivos têm
histórias para contar.
Quando a
gente é muito pequenininho, elas são contadas por outras pessoas, mas conforme
agente vai crescendo, nós mesmos passamos a ser os contadores de nossas
histórias ou das histórias que tornamos como nossas.
Assim,
com tudo organizado, a cada dia um ou
alguns alunos presentearão os colegas com uma história. Quando terminarem de contar
suas histórias, as crianças, como o professor, devem depositar algo na
caixinha,algo que tenha a ver com a história, que pode ser algo visível ou
invisível, não importa.
Um
exercício divertido e interessante de aquecimento para este momento diário de contação
de histórias pode ser justamente relembrar o que cada um dos que já contaram suas
histórias pôs na caixinha, pois esta é também uma
forma de relembrar as histórias já contadas e
preparar-se para as que serão apresentadas naquele
dia.
É interessante também
fazer um exercício breve de encerramento a cada sessão de contação de histórias,
que pode ser uma roda em que cada criança fale sobre a parte de que mais gostou
das histórias contadas naquele dia.
Alguns professores
gostam de marcar este momento de contação de histórias com alguns ritos e isso
também pode ser muito organizador.
Há professores apagam as luzes da sala; há professores que
começam este momento com uma música, que pode ser tocada ou cantada enquanto as
crianças ocupam seus lugares na roda de histórias, por de objetos que podem ser
usados para contar as histórias, como uma maleta, um saquinho ou algo do gênero
e, dentro deles, cacarecos que qualquer um pode usar para contar e/ou ilustrar
as histórias que se contam: guizos, bolotinhas de algodão,retalhos de tecido,
caixinhas de vários tamanhos e cores, bolinhas. A montagem deste acervo pode
ser feita em parceria com as crianças e ser ela mesma uma atividade a mais
neste projeto.
Pode acontecer de uma
criança se comprometera contar uma história e, chegado o dia de fazê-lo,não ter
nada a dizer, nenhuma história preparada,enfim, não se sentir confortável para
manter seu compromisso com o grupo. Neste caso, recomendamos aos professores
que, primeiramente,tentem ajudar a criança a organizar uma história de qualquer
maneira: pode ser a história de um filme que ela tenha assistido recentemente,
pode ser uma história do folclore familiar, daquelas que se escutam nos almoços
de domingo ou pode ser simplesmente algo que tenha acontecido na escola mesmo,
naquele dia mesmo, alguns momentos antes. Pode ser também um sonho que ela teve
e consegue se lembrar. Se mesmo assim a criança recusar sua participação
naquele momento, o professor ou professora deve, então, negociar com a criança
uma nova data, preferencialmente próxima, como o dia seguinte, e oferecer uma
série de instrumentos de ajuda, como sugestões de fontes de onde a história
poderá ser retirada, empréstimos de livros da sala ou da biblioteca da escola
que possam funcionar como inspiração ou a sugestão de que a criança entreviste um
familiar ou um amigo para coletar uma história bem bacana para trazer para os
colegas.
O importante durante
esta atividade e dar asas a imaginação infantil para que as crianças possam
voar no fantástico e imaginário mundo da literatura infantil.
-A origem
da Literatura Infantil
Vocês já ouviram falar nos Irmãos Grimm ou em Hans Christian
Andersen? Eles são considerados os maiores contadores de história do mundo!
Sabemos, é claro, que não formos os primeiros a evidenciar este tipo de
modalidade, uma vez que as histórias são oriundas da tradição popular, são
expressões das narrativas orais ao longo dos séculos.
O que alguns teóricos do assunto discutem é que, embora os
Irmãos Grimm, por exemplo,não tenham sido os primeiros a compilar as histórias
dos camponeses alemães, como também criar as próprias, eles foram os pioneiros
a tratar desta modalidade como gênero literário.Além dos autores alemães
citados, os Grimm, o conhecidíssimo Charles Perrault, membro
da burguesia francesa, na corte do Rei Luís XVI (o chamado
Rei Sol), trouxe suas contribuições ao reescrever o repertório popular,
dando-lhe novas feições. São célebres, vários de seus contos e fábulas. Além
dos autores alemães citados, os Grimm, o conhecidíssimo Charles Perrault,
membro da burguesia francesa, na corte do Rei Luís XVI (o chamado Rei Sol),
trouxe suas contribuições ao reescrever o repertório popular, dando-lhe novas
feições. São célebres, vários de seus contos e fábulas. Para isso, é necessário
organizar o trabalho com a Literatura Infanto-Juvenil a partir de um repertório
que pode ser classificado de acordo com vários critérios, dos quais salientamos
dois:
1 - De acordo com a idade.
2 - De acordo com as espécies e gêneros literários.
DE ACORDO COM A IDADE
Fase Pré-Escolar ou Pré-Mágica:
· Período maternal (dos 2 aos 4 anos )
· Período Pré-Primário (dos 4 aos 6 anos)
O período maternal é a fase pré-mágica. Nesse período, o
mundo da criança limita-se ao ambiente em que ela vive. Sua imaginação se acha
ainda latente, e por isso, somente os seres,as coisas e as pessoas com que
convive, podem ocupar-lhe a atenção. No período denominado pré-primário, que se
inicia aos 4 anos, a criança entra na fase
mágica, e a fantasia aparece de forma criadora e atuante.
Abrange os 3 períodos: o 1º aos 4anos; o 2º aos 5; e o 3º aos 6 anos.
Neles já entram as narrações clássicas, como as estórias de
Dona Baratinha, Os TrêsPorquinhos, Chapeuzinho Vermelho etc.
Fase Escolar:
· 1º Período (dos 7 aos 8 anos)
· 2º Período (dos 8 aos 9 anos)
· 3º Período (dos 9 aos 10 anos)
Na fase escolar a criança começa o aprendizado da leitura,
que ocorre, geralmente, nas escolas primárias. O enredo gira em torno de
histórias de animais, de aventuras e de encantamento,desperta o interesse pelos
conflitos e lances culminantes que chamam a sua atenção.
Fase preparatória (dos 10 aos 12 anos)
Idade Juvenil
· Fase da adolescência (dos 13 aos 18
anos)
Nesta fase, o adolescente começa a demarcar os seus gostos.
Ainda costumam se entreter com as histórias de aventura, mas são as relações de
gênero que demarcam com maior propriedade os gostos literários nesse período da
vida desses leitores.
CONFORME AS ESPÉCIES E GÊNEROS LITERÁRIOS
Conforme, Conforme, Dalla Corte (apud ABRAMOVITCH, 2002 e COELHO, 2001) a literatura infantil também
apresenta as mesmas espécies e gêneros constantes da literatura geral. Nas
palavras da autora, dessa forma,há modalidades
em prosa (contos, novelas, romances, fábulas, apólogos, peças
teatrais
etc.) e em verso (narrativas ritmadas ou rimadas como os romances,
as
parlendas, e todas as composições que compõem o patrimônio da chamada
"poesia infantil") (op. cit. p.4).
Destacaremos
algumas espécies, que informam particularmente características de textos infantis,
segundo postula DALLA CORTE (op. cit. p. 4):
Contos de Encantamento - São narrações em que ocorrem fatos extraordinários ou
inverossímeis,tais como as metamorfoses fantásticas, sortilégios estranhos,
fórmulas cabalísticas,talismãs invencíveis etc. Enfim, é impossível, a mágica e
o imprevisto acontecendo. Podemos exemplificar os contos de encantamento com:
"Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, "OPássaro de Ouro", "A
Bela Adormecida no Bosque", "A Gata Borralheira", "O Pescador
e o Gênio"etc. Numa dessas ficções basta uma senha ser proferida para que
algo incrível ocorra. É o caso do Ali Babá com o seu "Abra-te,
Sésamo!", palavra-chave que remove o obstáculo que impede a entrada na
caverna dos tesouros. Numa outra, é um sapo que depois de beijado por uma bela
princesa se transforma num príncipe encantado em como “A princesa e a bola de
ouro”. Naquela outra, uma linda donzela, ao ser
espetada na cabeça por um alfinete, vira uma pomba branca, e numa pomba que
fala, como sucede na "Moura Torta".
Contos de Fadas - São também contos de
encantamento, nos quais as fadas ocupam lugar de destaque.
Mas o que são fadas?
O termo remonta ao grego, com a significação de
"brilho", "fulgor", tendo chegado até nós pelo latim
através de "fatum", a que se prendem na mesma família etimológica
outras palavras como: fado, fatal, fatalidade, fábula etc. a palavra
"fada" ainda integra o léxico em expressões de sentido delicado e
laudatório: trabalho de fada, mãos de fada, dedos de fada
etc.As fadas, conforme as lendas que as
inspiram, dispõem de poderes mágicos. De preferência,elas os utilizam para
beneficiar um afilhado, ou seja, um indivíduo que ao nascer, lhe sé confiada a
proteção. Podem atribuir-lhe dons admiráveis, como riqueza, beleza,
fortuna,poder etc. São responsáveis, assim, pelo desenrolar de um destino, e
daí a origem do nome latino "fatum", – destino.
Estórias Acumulativas - São narrações em que os
episódios se sucedem encadeados de maneira consecutiva, numa sequência pela
qual os casos anteriores se repetem face à apresentação de outro. Os casos
acumulam-se então gradualmente até o desfecho, que afinal refere-se ao próprio
início da narrativa. O exemplo comum dessa espécie você pode encontrar na
estória
da formiguinha, cujo pé ficou preso na neve. São
estórias que agradam particularmente a crianças novas, pois sua técnica baseada
na repetição possibilita maior facilidade ao acompanhamento do enredo.
Estórias de Aventuras - Narrações recheadas de
acidentes e episódios empolgantes pelo qual passam personagens destacadas,
centralizadas na figura de heróis, caso seja mais de um.O assunto dessa espécie
é bem variável: ora se prende a lances épicos e dramáticos (como no caso de
cavaleiros medievais de marinheiros e piratas, de vaqueiros e bandoleiros, de
espada chins etc.), ora a casos envolvendo enigmas e surpresas (como nas
narrativas de mistério e nos contos policiais), por vezes a fatos simplesmente
engraçados ou curiosos(como nas ficções de
fundo cientista ou nas de conteúdo humorístico).
Fábulas - Narrações que objetivam explicar a origem de
algumas particularidades de um ser ou de uma coisa. Por exemplo, o porquê da
rivalidade ou animosidade entre animais comoo cão e o gato, o motivo da
existência do rabo nos macacos, a razão pela qual a goela da baleia é estreita
etc. Uma fábula bastante conhecida é "A Festa no Céu", que nos
informa a causa do aspecto característico do couro do sapo, tão salpicado à
maneira de remendos.
É importante conhecer a classificação da
Literatura Infantil e Juvenil, porém, é imprescindível pensar em como despertar
nas crianças, jovens e adultos o gosto e a valorização por este tipo de texto.
Pensando dessa forma, a Biblioteca Nacional do
Rio de Janeiro distribuiu um folheto informativo divulgando algumas maneiras de
incentivar a leitura em casa. São dicas que podem ser acrescidas por ações que
você já desenvolve. Algumas se referem à leitura de modo geral,mas muitas podem
ser adaptadas para despertar o gosto pela Literatura Infanto-Juvenil.
Leia, a seguir, um texto muito interessante,
sobre como incentivar a leitura em casa... Afinal,os pais também devem
incentivar seus filhos a enveredar pelo mundo da leitura.
Como incentivar a leitura em casa
a. Leia sempre. Ações significam mais do que palavras. Quando seus
filhos o veem lendo um jornal ou folheando um livro, vão querer seguir o seu
exemplo;
b. Incentive o seu filho a ler todos os dias. Ler – como praticar
esportes ou tocar piano– pressupõe exercício. Pesquisas revelam que crianças
que despendem pelo menos 30 minutos do dia lendo por lazer – livros, jornais ou
revistas – desenvolvem essa prática e tornam-se bons leitores na escola;
c. Incentive em seus filhos o hábito de frequentar bibliotecas,
livrarias e bancas de jornal. Enquanto estiver numa livraria ou numa banca de
jornal, manuseie livros, jornais e revistas na presença deles;
d. Leia em voz alta para os seus filhos. Esse ato ajuda os filhos a
se tornarem bons leitores. Portanto:
· Comece a ler para os seus filhos desde pequenos. Nunca é cedo para
começar a ler para as crianças;
· Reserve um tempo do seu dia para ler alto – 10 (dez) minutos podem
produzir um grande impacto. A hora de dormir é o momento propício para a
leitura em voz alta.
Algumas têm hábito de ler no café da manhã ou
logo após o jantar;
· Não pare de ler para os seus filhos porque eles cresceram. Ambos
se sentirão satisfeitos de fazerem algo importante juntos e descobrirão novas
oportunidades de convívio;
· Leia os livros de que você realmente gosta. Seus filhos perceberão
se estiverem tapeando;
e. Use o jornal para incentivar a leitura. Dê a seu filho uma lista
de coisas para ele
procurar no jornal do dia. Algumas ideias:
· O mapa do Brasil ou do Estado em que mora;
· A foto do atleta favorito dele;
· A temperatura da cidade onde se encontra um parente;
· Três palavras que começam por M;
· Um filme que esteja passando num cinema próximo de casa.
f. Oriente seus filhos nas pesquisas escolares. Não faça o trabalho
para eles. Ensine osa procurar em enciclopédias, livros e jornais, informações de que necessitem;
g. Dê
livros de presente. Depois, indique um lugar especial para que seus filhos os guardem
e conservem, formando a biblioteca deles;
h. Faça
da leitura um privilégio. Você pode dizer: “Como você me ajudou a lavar o carro,
estou com tempo para ler esta história”. Ou: “Você pode ficar acordado mais 15
(quinze) minutos esta noite, se for ler na cama”;
i. Ainda
que você não seja um bom leitor, pode encorajar seus filhos a sê-lo. Peça a eles
para lerem para você. Fale dos livros que leram. Peça a amigos ou parentes para
ler alto para seus filhos.
Texto disponível no site Universo da Criança, a partir do
link:
Inserção da criança na escola: Momento
delicado
Vamos, agora, pensar
no processo inicial de inserção e acolhimento da criança pequena na Educação
Infantil: os primeiros dias, o primeiro contato. Professor (a), estamos
utilizando os termos “acolhimento”e “inserção” por entendermos que esses termos
expressam melhor o que pretendemos que seja esse momento na vida das crianças e
de suas famílias. A palavra “adaptação”, geralmente utilizada quando nos
referimos ao momento de entrada das crianças na Educação Infantil, pode passar o
sentido de que só a criança precisa se adaptar à instituição que passará a
freqüentar.
Sabemos que isso não
acontece. Todos os envolvidos nesse processo precisam estar abertos para se
integrarem no novo grupo que se constitui, nas novas formas de ocupação dos
espaços, enfim, nas novas interações que se instalam.
É importante perceber
que não só a criança deve ser acolhida e inserida, mas seus pais também. Nesse
momento inicial, parece mais fácil lidar com a criança do que com seus
familiares? Será que sua tolerância é maior em relação às dificuldades das
crianças do que em relação às limitações dos pais? O que você acha?Temos que
considerar que, em geral, esse primeiro contato é pleno de expectativas e
sentimentos ambíguos. É comum que os pais tragam consigo sentimentos confusos,
principalmente a mãe da criança. Ela pode precisar voltar a trabalhar ou
considerar importante que a criança conviva com outras crianças ou simplesmente
pode desejar recuperar seu espaço pessoal. De qualquer forma, pode sentir-se
culpada por achar que está abandonando a criança e por estar partilhando com
estranhos sua educação.
Por um lado, deseja
que a criança logo se despeça dela e se sinta bem na nova situação. Por outro
lado, pode sofrer ao ver a criança se despedir tranqüilamente, como se sua
presença não fosse mais necessária. Fica frustrada se a criança se agarra em
suas pernas e resiste, mas pode, também, se frustrar na situação inversa.
Você, provavelmente,
já presenciou este tipo de situação, pois é como se nesse momento se estivesse
rompendo um segundo cordão umbilical. Trata-se de uma passagem delicada e
sensível, um processo de transição que exige tempo e cuidados. Neste sentido,é
preciso respeitar os sentimentos contraditórios da mãe, sendo acolhida e
estimulada a compartilhá-Ios.
É importante esclarecer que as novas relações
irão enriquecer os universos
da criança e de seus
pais, sem substituí-Ios no seu papel fundamental.
Você precisa estar
disponível para entrar em contato com as diversas sensibilidades que se
apresentam, pois cada família traz consigo suas expectativas, seus temores,suas
histórias de vida, suas seguranças e incertezas. Em geral, no entanto, alguns
educadores sentem-se ameaçados (as) com a presença dos pais no período de
adaptação e tendemos a evitá-Ia.
Por que será?
E para a criança?
Talvez seja reconfortante para ela perceber que há uma sincera busca de vínculo
e aliança por parte dos adultos à sua volta que vai além das regras básicas de
educação e gentileza.
Os (as) professores
(as) precisam manter uma postura ética, evitando conversar sobre os pais das
crianças diante das mesmas para não expô-Ias a sentimentos constrangedores,como
se elas não entendessem o que está sendo dito. Infelizmente, não é raro que
ocorra um sentimento de antagonismo entre educadores (as) e pais, o que os
distancia, impedindo um diálogo aberto e esclarecedor. Essas situações são
familiares a você?
Quando, a princípio,
há esse distanciamento, marcado por uma disponibilidade apenas verbal, mas não
correspondida nas atitudes, sentimentos velados comprometem a relação entre os
adultos, trazendo prejuízos a uma potencial relação de parceria.
Há muitas queixas dos
profissionais em relação às atitudes dos pais: professores (as) consideram os
pais apressados e indiferentes (parece que querem se “livrar” rapidamente da
criança),ou inseguros, quando não permitem que o processo de inserção ocorra de
forma fluida, pois parecem querer provocar a resistência da criança ao seu
afastamento.
Será mesmo que a mãe
e o pai só atrapalham? Por outro lado,encontramos muitos pais ou responsáveis,
colaboradores, pessoas firmes e seguras que ajudam o processo de inserção e
acolhimento.
Com tantos
questionamentos o imprescindível e que
a criança sinta-se acolhida, amada,e aos poucos sua rotina escolar será cheia
de alegrias, surpresas e novos
aprendizados.
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