08 julho 2014

Como trabalhar com a Literatura Infantil

Contando, Criando e  Recriando histórias

Nesta atividade, o professor contará uma história para os alunos. Pode ser qualquer história: a de como foi seu dia anterior, a história do dia que ele nasceu, uma história de família, a história que ele mais gostava de ouvir quando era pequenininho,uma história inventada.... Pode ser também a história de um brinquedo, um presente, ou de qualquer outro objeto que tenha uma história.Pode ser qualquer uma. Pode ser uma música que conta uma história. Pode ser curtinha, pode ser mais longa. Pode ser de verdade, pode ser de mentirinha. Não precisa escrever. Só contar. Depois de contar a história, ele colocará numa caixinha o objeto que representa essa história. Pode ser um
objeto visível ou invisível (como um beijo, um grito, um som).
O professor contará também porque escolheu aquela história para contar aos seus alunos Ele dirá aos alunos que, ao longo do projeto, aquela caixinha ficará repleta de pedacinhos das histórias de todos eles. Será uma caixinha mágica, cheia da magia que eles puderem colocar ali.
Depois de contar e de depositar seu objeto na caixinha das histórias, ele dirá aos alunos que todos farão a mesma coisa nos próximos dias.Para organizar a participação de cada um,professor e alunos devem montar um calendário e cada aluno e aluna deve escolher o dia em que gostaria de contar sua história. É preciso que fique claro para as crianças também que, como foi com o professor, a história que será contada é uma escolha da criança: pode ser curta, comprida,pessoal, retirada de um livro, ou do jeito que ela desejar. A única regra aqui é que todos devem trazer sua história para o grupo: quando e como é escolha de cada um.Deve ser dito para as crianças, porque todos os que estão vivos têm histórias para contar.
Quando a gente é muito pequenininho, elas são contadas por outras pessoas, mas conforme agente vai crescendo, nós mesmos passamos a ser os contadores de nossas histórias ou das histórias que tornamos como nossas.
Assim, com tudo organizado, a cada dia  um ou alguns alunos presentearão os colegas com uma história. Quando terminarem de contar suas histórias, as crianças, como o professor, devem depositar algo na caixinha,algo que tenha a ver com a história, que pode ser algo visível ou invisível, não importa.
Um exercício divertido e interessante de aquecimento para este momento diário de contação de histórias pode ser justamente relembrar o que cada um dos que já contaram suas histórias pôs na caixinha, pois esta é também uma forma de relembrar as histórias já contadas e preparar-se para as que serão apresentadas naquele dia.
É interessante também fazer um exercício breve de encerramento a cada sessão de contação de histórias, que pode ser uma roda em que cada criança fale sobre a parte de que mais gostou das histórias contadas naquele dia.
Alguns professores gostam de marcar este momento de contação de histórias com alguns ritos e isso também pode ser muito organizador.
Há professores  apagam as luzes da sala; há professores que começam este momento com uma música, que pode ser tocada ou cantada enquanto as crianças ocupam seus lugares na roda de histórias, por de objetos que podem ser usados para contar as histórias, como uma maleta, um saquinho ou algo do gênero e, dentro deles, cacarecos que qualquer um pode usar para contar e/ou ilustrar as histórias que se contam: guizos, bolotinhas de algodão,retalhos de tecido, caixinhas de vários tamanhos e cores, bolinhas. A montagem deste acervo pode ser feita em parceria com as crianças e ser ela mesma uma atividade a mais neste projeto.
Pode acontecer de uma criança se comprometera contar uma história e, chegado o dia de fazê-lo,não ter nada a dizer, nenhuma história preparada,enfim, não se sentir confortável para manter seu compromisso com o grupo. Neste caso, recomendamos aos professores que, primeiramente,tentem ajudar a criança a organizar uma história de qualquer maneira: pode ser a história de um filme que ela tenha assistido recentemente, pode ser uma história do folclore familiar, daquelas que se escutam nos almoços de domingo ou pode ser simplesmente algo que tenha acontecido na escola mesmo, naquele dia mesmo, alguns momentos antes. Pode ser também um sonho que ela teve e consegue se lembrar. Se mesmo assim a criança recusar sua participação naquele momento, o professor ou professora deve, então, negociar com a criança uma nova data, preferencialmente próxima, como o dia seguinte, e oferecer uma série de instrumentos de ajuda, como sugestões de fontes de onde a história poderá ser retirada, empréstimos de livros da sala ou da biblioteca da escola que possam funcionar como inspiração ou a sugestão de que a criança entreviste um familiar ou um amigo para coletar uma história bem bacana para trazer para os colegas.
O importante durante esta atividade e dar asas a imaginação infantil para que as crianças possam voar no fantástico e imaginário mundo da literatura infantil.



-A origem  da Literatura Infantil



Vocês já ouviram falar nos Irmãos Grimm ou em Hans Christian Andersen? Eles são considerados os maiores contadores de história do mundo! Sabemos, é claro, que não formos os primeiros a evidenciar este tipo de modalidade, uma vez que as histórias são oriundas da tradição popular, são expressões das narrativas orais ao longo dos séculos.
O que alguns teóricos do assunto discutem é que, embora os Irmãos Grimm, por exemplo,não tenham sido os primeiros a compilar as histórias dos camponeses alemães, como também criar as próprias, eles foram os pioneiros a tratar desta modalidade como gênero literário.Além dos autores alemães citados, os Grimm, o conhecidíssimo Charles Perrault, membro
da burguesia francesa, na corte do Rei Luís XVI (o chamado Rei Sol), trouxe suas contribuições ao reescrever o repertório popular, dando-lhe novas feições. São célebres, vários de seus contos e fábulas. Além dos autores alemães citados, os Grimm, o conhecidíssimo Charles Perrault, membro da burguesia francesa, na corte do Rei Luís XVI (o chamado Rei Sol), trouxe suas contribuições ao reescrever o repertório popular, dando-lhe novas feições. São célebres, vários de seus contos e fábulas. Para isso, é necessário organizar o trabalho com a Literatura Infanto-Juvenil a partir de um repertório que pode ser classificado de acordo com vários critérios, dos quais salientamos
dois:
1 - De acordo com a idade.
2 - De acordo com as espécies e gêneros literários.

DE ACORDO COM A IDADE
Fase Pré-Escolar ou Pré-Mágica:
· Período maternal (dos 2 aos 4 anos )
· Período Pré-Primário (dos 4 aos 6 anos)
O período maternal é a fase pré-mágica. Nesse período, o mundo da criança limita-se ao ambiente em que ela vive. Sua imaginação se acha ainda latente, e por isso, somente os seres,as coisas e as pessoas com que convive, podem ocupar-lhe a atenção. No período denominado pré-primário, que se inicia aos 4 anos, a criança entra na fase
mágica, e a fantasia aparece de forma criadora e atuante. Abrange os 3 períodos: o 1º aos 4anos; o 2º aos 5; e o 3º aos 6 anos.
Neles já entram as narrações clássicas, como as estórias de Dona Baratinha, Os TrêsPorquinhos, Chapeuzinho Vermelho etc.

Fase Escolar:
· 1º Período (dos 7 aos 8 anos)
· 2º Período (dos 8 aos 9 anos)
· 3º Período (dos 9 aos 10 anos)
Na fase escolar a criança começa o aprendizado da leitura, que ocorre, geralmente, nas escolas primárias. O enredo gira em torno de histórias de animais, de aventuras e de encantamento,desperta o interesse pelos conflitos e lances culminantes que chamam a sua atenção.

Fase preparatória (dos 10 aos 12 anos)
Idade Juvenil
· Fase da adolescência (dos 13 aos 18 anos)
Nesta fase, o adolescente começa a demarcar os seus gostos. Ainda costumam se entreter com as histórias de aventura, mas são as relações de gênero que demarcam com maior propriedade os gostos literários nesse período da vida desses leitores.

CONFORME AS ESPÉCIES E GÊNEROS LITERÁRIOS
Conforme, Conforme, Dalla Corte (apud ABRAMOVITCH, 2002 e COELHO, 2001) a literatura infantil também apresenta as mesmas espécies e gêneros constantes da literatura geral. Nas palavras da autora, dessa forma,há modalidades em prosa (contos, novelas, romances, fábulas, apólogos, peças
teatrais etc.) e em verso (narrativas ritmadas ou rimadas como os romances,
as parlendas, e todas as composições que compõem o patrimônio da chamada "poesia infantil") (op. cit. p.4).
Destacaremos algumas espécies, que informam particularmente características de textos infantis, segundo postula DALLA CORTE (op. cit. p. 4):
Contos de Encantamento - São narrações em que ocorrem fatos extraordinários ou inverossímeis,tais como as metamorfoses fantásticas, sortilégios estranhos, fórmulas cabalísticas,talismãs invencíveis etc. Enfim, é impossível, a mágica e o imprevisto acontecendo. Podemos exemplificar os contos de encantamento com: "Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, "OPássaro de Ouro", "A Bela Adormecida no Bosque", "A Gata Borralheira", "O Pescador e o Gênio"etc. Numa dessas ficções basta uma senha ser proferida para que algo incrível ocorra. É o caso do Ali Babá com o seu "Abra-te, Sésamo!", palavra-chave que remove o obstáculo que impede a entrada na caverna dos tesouros. Numa outra, é um sapo que depois de beijado por uma bela princesa se transforma num príncipe encantado em como “A princesa e a bola de
ouro”. Naquela outra, uma linda donzela, ao ser espetada na cabeça por um alfinete, vira uma pomba branca, e numa pomba que fala, como sucede na "Moura Torta".
Contos de Fadas - São também contos de encantamento, nos quais as fadas ocupam lugar de destaque.
Mas o que são fadas?
O termo remonta ao grego, com a significação de "brilho", "fulgor", tendo chegado até nós pelo latim através de "fatum", a que se prendem na mesma família etimológica outras palavras como: fado, fatal, fatalidade, fábula etc. a palavra "fada" ainda integra o léxico em expressões de sentido delicado e laudatório: trabalho de fada, mãos de fada, dedos de fada
etc.As fadas, conforme as lendas que as inspiram, dispõem de poderes mágicos. De preferência,elas os utilizam para beneficiar um afilhado, ou seja, um indivíduo que ao nascer, lhe sé confiada a proteção. Podem atribuir-lhe dons admiráveis, como riqueza, beleza, fortuna,poder etc. São responsáveis, assim, pelo desenrolar de um destino, e daí a origem do nome latino "fatum", – destino.
Estórias Acumulativas - São narrações em que os episódios se sucedem encadeados de maneira consecutiva, numa sequência pela qual os casos anteriores se repetem face à apresentação de outro. Os casos acumulam-se então gradualmente até o desfecho, que afinal refere-se ao próprio início da narrativa. O exemplo comum dessa espécie você pode encontrar na estória
da formiguinha, cujo pé ficou preso na neve. São estórias que agradam particularmente a crianças novas, pois sua técnica baseada na repetição possibilita maior facilidade ao acompanhamento do enredo.
Estórias de Aventuras - Narrações recheadas de acidentes e episódios empolgantes pelo qual passam personagens destacadas, centralizadas na figura de heróis, caso seja mais de um.O assunto dessa espécie é bem variável: ora se prende a lances épicos e dramáticos (como no caso de cavaleiros medievais de marinheiros e piratas, de vaqueiros e bandoleiros, de espada chins etc.), ora a casos envolvendo enigmas e surpresas (como nas narrativas de mistério e nos contos policiais), por vezes a fatos simplesmente engraçados ou curiosos(como nas ficções de
fundo cientista ou nas de conteúdo humorístico).
Fábulas - Narrações que objetivam explicar a origem de algumas particularidades de um ser ou de uma coisa. Por exemplo, o porquê da rivalidade ou animosidade entre animais comoo cão e o gato, o motivo da existência do rabo nos macacos, a razão pela qual a goela da baleia é estreita etc. Uma fábula bastante conhecida é "A Festa no Céu", que nos informa a causa do aspecto característico do couro do sapo, tão salpicado à maneira de remendos.
É importante conhecer a classificação da Literatura Infantil e Juvenil, porém, é imprescindível pensar em como despertar nas crianças, jovens e adultos o gosto e a valorização por este tipo de texto.
Pensando dessa forma, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro distribuiu um folheto informativo divulgando algumas maneiras de incentivar a leitura em casa. São dicas que podem ser acrescidas por ações que você já desenvolve. Algumas se referem à leitura de modo geral,mas muitas podem ser adaptadas para despertar o gosto pela Literatura Infanto-Juvenil.
Leia, a seguir, um texto muito interessante, sobre como incentivar a leitura em casa... Afinal,os pais também devem incentivar seus filhos a enveredar pelo mundo da leitura.
Como incentivar a leitura em casa
a. Leia sempre. Ações significam mais do que palavras. Quando seus filhos o veem lendo um jornal ou folheando um livro, vão querer seguir o seu exemplo;
b. Incentive o seu filho a ler todos os dias. Ler – como praticar esportes ou tocar piano– pressupõe exercício. Pesquisas revelam que crianças que despendem pelo menos 30 minutos do dia lendo por lazer – livros, jornais ou revistas – desenvolvem essa prática e tornam-se bons leitores na escola;
c. Incentive em seus filhos o hábito de frequentar bibliotecas, livrarias e bancas de jornal. Enquanto estiver numa livraria ou numa banca de jornal, manuseie livros, jornais e revistas na presença deles;
d. Leia em voz alta para os seus filhos. Esse ato ajuda os filhos a se tornarem bons leitores. Portanto:
· Comece a ler para os seus filhos desde pequenos. Nunca é cedo para começar a ler para as crianças;
· Reserve um tempo do seu dia para ler alto – 10 (dez) minutos podem produzir um grande impacto. A hora de dormir é o momento propício para a leitura em voz alta.
Algumas têm hábito de ler no café da manhã ou logo após o jantar;
· Não pare de ler para os seus filhos porque eles cresceram. Ambos se sentirão satisfeitos de fazerem algo importante juntos e descobrirão novas oportunidades de convívio;
· Leia os livros de que você realmente gosta. Seus filhos perceberão se estiverem tapeando;
e. Use o jornal para incentivar a leitura. Dê a seu filho uma lista de coisas para ele
procurar no jornal do dia. Algumas ideias:
· O mapa do Brasil ou do Estado em que mora;
· A foto do atleta favorito dele;
· A temperatura da cidade onde se encontra um parente;
· Três palavras que começam por M;
· Um filme que esteja passando num cinema próximo de casa.
f. Oriente seus filhos nas pesquisas escolares. Não faça o trabalho para eles. Ensine osa procurar em enciclopédias, livros e jornais, informações de que necessitem;
g. Dê livros de presente. Depois, indique um lugar especial para que seus filhos os guardem e conservem, formando a biblioteca deles;
h. Faça da leitura um privilégio. Você pode dizer: “Como você me ajudou a lavar o carro, estou com tempo para ler esta história”. Ou: “Você pode ficar acordado mais 15 (quinze) minutos esta noite, se for ler na cama”;
i. Ainda que você não seja um bom leitor, pode encorajar seus filhos a sê-lo. Peça a eles para lerem para você. Fale dos livros que leram. Peça a amigos ou parentes para ler alto para seus filhos.
Texto disponível no site Universo da Criança, a partir do link:

Inserção da criança na escola: Momento  delicado

Vamos, agora, pensar no processo inicial de inserção e acolhimento da criança pequena na Educação Infantil: os primeiros dias, o primeiro contato. Professor (a), estamos utilizando os termos “acolhimento”e “inserção” por entendermos que esses termos expressam melhor o que pretendemos que seja esse momento na vida das crianças e de suas famílias. A palavra “adaptação”, geralmente utilizada quando nos referimos ao momento de entrada das crianças na Educação Infantil, pode passar o sentido de que só a criança precisa se adaptar à instituição que passará a freqüentar.
Sabemos que isso não acontece. Todos os envolvidos nesse processo precisam estar abertos para se integrarem no novo grupo que se constitui, nas novas formas de ocupação dos espaços, enfim, nas novas interações que se instalam.
É importante perceber que não só a criança deve ser acolhida e inserida, mas seus pais também. Nesse momento inicial, parece mais fácil lidar com a criança do que com seus familiares? Será que sua tolerância é maior em relação às dificuldades das crianças do que em relação às limitações dos pais? O que você acha?Temos que considerar que, em geral, esse primeiro contato é pleno de expectativas e sentimentos ambíguos. É comum que os pais tragam consigo sentimentos confusos, principalmente a mãe da criança. Ela pode precisar voltar a trabalhar ou considerar importante que a criança conviva com outras crianças ou simplesmente pode desejar recuperar seu espaço pessoal. De qualquer forma, pode sentir-se culpada por achar que está abandonando a criança e por estar partilhando com estranhos sua educação.
Por um lado, deseja que a criança logo se despeça dela e se sinta bem na nova situação. Por outro lado, pode sofrer ao ver a criança se despedir tranqüilamente, como se sua presença não fosse mais necessária. Fica frustrada se a criança se agarra em suas pernas e resiste, mas pode, também, se frustrar na situação inversa.
Você, provavelmente, já presenciou este tipo de situação, pois é como se nesse momento se estivesse rompendo um segundo cordão umbilical. Trata-se de uma passagem delicada e sensível, um processo de transição que exige tempo e cuidados. Neste sentido,é preciso respeitar os sentimentos contraditórios da mãe, sendo acolhida e estimulada a compartilhá-Ios.
 É importante esclarecer que as novas relações irão enriquecer os universos
da criança e de seus pais, sem substituí-Ios no seu papel fundamental.
Você precisa estar disponível para entrar em contato com as diversas sensibilidades que se apresentam, pois cada família traz consigo suas expectativas, seus temores,suas histórias de vida, suas seguranças e incertezas. Em geral, no entanto, alguns educadores sentem-se ameaçados (as) com a presença dos pais no período de adaptação e tendemos a evitá-Ia.
Por que será?
E para a criança? Talvez seja reconfortante para ela perceber que há uma sincera busca de vínculo e aliança por parte dos adultos à sua volta que vai além das regras básicas de educação e gentileza.
Os (as) professores (as) precisam manter uma postura ética, evitando conversar sobre os pais das crianças diante das mesmas para não expô-Ias a sentimentos constrangedores,como se elas não entendessem o que está sendo dito. Infelizmente, não é raro que ocorra um sentimento de antagonismo entre educadores (as) e pais, o que os distancia, impedindo um diálogo aberto e esclarecedor. Essas situações são familiares a você?
Quando, a princípio, há esse distanciamento, marcado por uma disponibilidade apenas verbal, mas não correspondida nas atitudes, sentimentos velados comprometem a relação entre os adultos, trazendo prejuízos a uma potencial relação de parceria.
Há muitas queixas dos profissionais em relação às atitudes dos pais: professores (as) consideram os pais apressados e indiferentes (parece que querem se “livrar” rapidamente da criança),ou inseguros, quando não permitem que o processo de inserção ocorra de forma fluida, pois parecem querer provocar a resistência da criança ao seu afastamento.
Será mesmo que a mãe e o pai só atrapalham? Por outro lado,encontramos muitos pais ou responsáveis, colaboradores, pessoas firmes e seguras que ajudam o processo de inserção e acolhimento.
Com tantos questionamentos o   imprescindível e que a criança sinta-se acolhida, amada,e aos poucos sua rotina escolar será cheia de alegrias, surpresas  e novos aprendizados.



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