O excesso de íon sódio na alimentação, proveniente principalmente do sal, pode causar doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial e doenças renais.
Os íons sódio estão presentes principalmente no sal de cozinha
No ano de 2007 houve uma parceria do Ministério da Saúde com o Ministério da Educação para a realização do Programa Saúde na Escola, integrado recentemente ao Programa Brasil sem Miséria, lançado pela Presidência da República, em 2011. Como parte desse programa, terá início, no dia 05 de março de 2012, em diversas escolas públicas nacionais, a campanha“Prevenção da obesidade na infância e na adolescência.”
Nas 50 mil escolas, em 2.500 municípios brasileiros, durante essa semana (05 a 09 de março de 2012), os esforços para promover a saúde dos alunos e prevenir doenças crônicas como diabetes e hipertensão serão intensificados.
Haverá uma atenção especial com as cantinas das escolas, que procurarão fornecer uma alimentação saudável, evitando alimentos ricos em açúcar, sódio e gorduras.
O sódio citado, na realidade, não se refere ao elemento químico sódio (Na), mas sim ao íon sódio (Na+). Isso se dá porque o sódio metálico (Na) jamais poderia ser consumido por alguém, pois ele é um elemento altamente reativo, que pega fogo espontaneamente (por isso, ele é guardado em recipientes contendo querosene ou benzeno), que reage violentamente com a água e que queima a pele de quem o segura.
No entanto, quando esse elemento perde um elétron da sua camada mais externa, ele se torna o íon sódio (Na+), que tem grande importância biológica, como regulador de várias substâncias entre o sangue e as células de nosso organismo.
O sal de cozinha (cloreto de sódio – NaCl) é um exemplo de substância que é formada por uma ligação iônica, isto é, o sódio doa definitivamente um elétron para o cloro, formando os íons sódio e cloreto.
No entanto, uma dieta com excesso de íons sódio, principalmente vindos do sal, peixes e carnes, pode causar vários problemas de saúde, como: retenção urinária, sede e edema. O sal em excesso constitui um fator de risco paradoenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e doenças renais.
O consumo diário de sal no Brasil atualmente é de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de apenas 5 gramas.
Para que uma alimentação assim se torne mais comum, o Ministério da Saúde assinou em 2011 um termo de compromisso em parceria com indústrias alimentícias, para que ocorra a redução gradual de sódio entre dez tipos de alimentos, incluindo os mais consumidos pelo público infanto-juvenil, como pão de sal, biscoitos e salgadinhos.
http://www.brasilescola.com/saude-na-escola/conteudo/sodio-na-alimentacao.htm
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Estou feliz com sua visita! volte sempre