24 março 2018

Jogos De Somar Para A Educação Infantil


Veja neste artigo sugestões de jogos de Somar para a Educação Infantil. São sugestões de atividades lúdicas para ensinar a adição para seus alunos.
Aprender a somar é um desafio para as crianças, mas pode ser facilitado se a forma como o educador desenvolver essa operação for lúdica e divertida.
São várias as técnicas usadas pelos professores para que esse conhecimento aconteça de forma fácil e prazerosa para as crianças.
Objetivos:
  • Aprender a somar;
  • Relacionar quantidade e símbolo;
  • Compreender como se constrói uma operação matemática;
  • Aplicar a soma a um contexto real.
Faixa etária: a partir de 4 anos. Educação Infantil.
A professora de Educação Infantil Cynthia Akemi Teixeira, da Prefeitura de São Paulo, tem diversas sugestões de atividades para aplicar a soma de forma lúdica para os seus alunos, além disso, ela introduz na rotina das crianças tarefas simples, mas que começa a incutir esse tipo de operação no cotidiano dos alunos, assim como trabalha a soma dentro de um contexto.
Por exemplo, todos os dias, a turma conta coletivamente a quantidade de meninos e meninas, registrando na lousa. Depois, soma-se para saber quantos alunos compareceram à aula no dia.
Para as crianças que ainda não se apropriaram dos numerais, utiliza-se riscos ou desenhos para somar. Conheça outras atividades desenvolvidas por ela:

Jogos de Somar para a Educação Infantil

Soma com Luvas e Dedinhos

Enchendo um par de luvas de plástico com qualquer material de sua escolha, é possível ter uma mão, instrumento principal para aprender a somar e a contar.
Nesse jogo de somar, o professor pode trabalhar com dados para trabalhar operações de adição.
Os dados deverão ter o lado com seis bolinhas tampado com uma fita.
O aluno deverá jogar um dado e levantar o número correspondente de dedos de uma das luvas.
Depois, deve fazer o mesmo com o outro dado e luva. Para finalizar, é só contar quantos dedos foram levantados. Essa será a soma dos números.

Soma com Tampinhas de garrafa

 As tampinhas de garrafa também podem ser aliadas do professor na construção de contas.
Faça uma operação de soma bem grande em uma folha de papel e, ao lado, deixe um espaço para colocar as tampinhas correspondentes aos números.
As crianças deverão inserir as tampinhas conforme o número pedido e, depois, juntar todas na linha que se pede o total. Assim ela deverá contar quantas têm ao todo e colocar o número correspondente no final da soma.

PROFESSORA CAROLINA – COLÉGIO DOM BOSCO – buscou-se nessa brincadeira proporcionar situações de aprendizagens significativas para crianças onde as mesmas se divertiram montando os números, contando, brincando de amarelinha, favorecendo também a ampliação da coordenação motora global. Logo após a brincadeira as crianças fizeram o registro através de desenho.

Brincando de pular amarelinha com os numerais

Essa é a sugestão da professora Angélica Maria dos Santos, educadora da turma do Jardim do Colégio Itatiaia.
Objetivos:
  • Desenvolver a coordenação motora;
  • Adquirir noção de espaço;
  • Reconhecer os numerais por meio da brincadeira.
Materiais:
  • Giz de lousa colorido
  • Pedrinha
A amarelinha é simples de brincar, basta riscar com um giz no chão os números (1 a 10) e desenhar o “céu” no topo. Do lado oposto, fica o “inferno”. A criança com mais de 4 anos (recomendável) lança uma pedrinha na casa de número 01 e assim começa.
O objetivo é passar por todas as casas, pulando com apenas um pé, ou com os dois quando for a casa dupla, até chegar ao céu. Lá você pode pisar com os dois pés. De lá o jogador retorna do mesmo jeito. Só que antes da casa 01 ele deve parar e pegar a pedrinha no chão com apenas um pé e pular ao início do jogo.
Em seguida, recomece jogando a pedra na casa 02 e assim por diante; é importante pular sempre onde estiver a pedra.
Agora, se você errar a mira e a pedrinha cair fora da casa, perde a vez. Isso também acontece para quem pisa na casa denominada “inferno”, ou coloca os dois pés no chão nas casas únicas.
O único risco desse jogo é de cair no chão ao pular de uma perna só, o que nessa idade é considerado normal.

Brincando com lego

O lego pode ser uma ótima alternativa para construir uma operação de adição com os alunos. O professor pode pedir para que os alunos peguem a quantidade de peças correspondentes aos números e, depois, somem concretamente o quanto ficou.
Nesse caso, o professor já trabalha com o símbolo da adição (+) e também com a operação, fazendo com que as crianças, desde o início, acostumem-se com as simbologias da Matemática.
Escrevendo um número dentro de um círculo, no meio de uma folha branca e diversas contas possíveis, que somadas dão o número em destaque, é uma outra forma de trabalhar a adição.
Os alunos vão perceber que diversos números, se somados, podem dar o mesmo resultado. As peças de lego podem ser utilizadas para ajudá-los a somar de forma mais concreta, como no exemplo da imagem.

Juntando frutas

A sugestão da pedagoga Carmem Izabel, mais conhecida como professora Carminha, é esse jogo que auxilia as crianças a construírem os fatos fundamentais da adição a partir de situações-problema.
Objetivos:
  • Associar quantidade e símbolo;
  • Compreender a ideia da adição como a ação de adicionar uma quantidade à outra;
Materiais:
  • 40 tampinhas (10 tampinhas amarelas, 10 vermelhas, 10 verdes e 10 roxas); as tampas representam as frutas – laranja, maçã, pera, uvas;
  • 4 pratos ou potinhos para colocar as tampas que representam as frutas;
  •  2 dados (de preferência, dados com numerais);
  • 1 pratinho (festa de aniversário) para cada dupla de alunos;
Como fazer: Divida a turma em duplas. Distribua para cada dupla um pratinho. As tampinhas (frutas) ficam em pratos no centro de onde será realizado o jogo. Cada dupla, na sua vez, joga os dados e retira dos pratos do centro a quantia de tampinhas equivalente a dois tipos de frutas e colocam em seu pratinho. As duplas que somarem as frutas e obtiverem maior quantidade são consideradas as vencedoras de cada rodada.
Fonte:Nova Escola

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