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Vem aí o Carnaval
– Eu também não sei quem és!
365 Histórias de Encantar, Livro “Vá de Roda”, M. Carolina Pereira Rosa
É Carnaval
É Carnaval!
Manuela Martins, Livro “O Sabichão”, Livraria Arnado
Livro “Pequenos Leitores 4”, Conceição Marques e Nelson Timóteo
Curiosidades sobre o carnaval
Você já deve ter ouvido esses nomes: Pierrô, Arlequim e Colombina. Eles são os personagens mais conhecidos do carnaval e estão presentes nas festas e nas marchinhas. Os trajes multicoloridos destas figuras deram origem às fantasias usadas nos bailes de carnaval e são alguns dos ingredientes da alegria dessa festa popular.
Arlequim: personagem da antiga comédia italiana, de traje multicolor feito em geral de losangos, que tinha a função de divertir o público nos intervalos, com brincadeiras e bufonadas. Namorado da Colombina.
Colombina: principal personagem feminina, namorada do Arlequim e companheira do Pierrô. Amiga, alegre, bela, esperta. Vestia-se de seda ou cetim branco, saia e usava um chapeuzinho.
Pierrô: personagem também originário da “commedia dell’arte”, ingênuo e sentimental. Usava como indumentária calça e casaco muito amplos, ornado com pompons e de grande gola franzida.
O CARNAVAL
Origem do Carnaval no Brasil
O Carnaval, a festa mais popular do Brasil, acontece em fevereiro ou março, nos três dias que antecedem a Quaresma. E uma festa móvel, ou seja, não tem data fixa.
A primeira escola de samba, a Deixa Falar, data de 1920. Hoje, as escolas de samba são sociedades civis registradas, constituídas por grupos de foliões organizados e fantasiados que disputam prêmios en¬tre si. Cantam sambas-enredo com temas em que figuram lendas, mitos, acontecimentos históricos, grandes vultos brasileiros. As maiores e mais famosas são as do Rio de Janeiro. Quem já não ouviu falar na Portela, na Estação Primeira de Mangueira, no Império Serrano, na Beija-Flor, na Imperatriz Leopoldinense, na Mocidade Independente de Padre Miguel?
Os desfiles das escolas de samba são espetáculos muito conhecidos, que atraem milhares de turistas do mundo inteiro. O desfile obedece a certas regras, dentre as quais a apresentação de abre-alas, comissão de frente, porta- bandeira e mestre-sala e passistas.
Vários ritmos já animaram o Carnaval, mas hoje predominam o samba, as marchas carnavalescas e o frevo. Entre os grandes compositores de músicas carnavalescas do passado, podem ser citados: Chiquinha Gonzaga. Noel Rosa, Pixinguinha, Lamartine Babo, Ari Barroso.
(Autor Desconhecido)
Origem do Carnaval no Mundo
Com a História do Brasil, Lamartine Babo (1904-1963) fez mais do que o grande hit de 1934: deu uma definição clássica da festa e do país. A altura desta, só a de Assis Valente (1911-1958), em Alegria: “Minha gente era triste, amargurada/ Inventou a batucada/ Prá deixar de padecer/ Salve o prazer/ Salve o prazer”.
Abaixo do Equador, onde não existe pecado, a fusão da tradição européia com a batucada africana libertou o Carnaval na plenitude. Em nenhum lugar, ele adquiriu a dimensão que alcançou no Brasil. Durante quatro dias, o país fica fechado para balanço. Ou melhor: fica aberto para só balançar. E se entrega ao espetáculo que seduz e deslumbra os estrangeiros.
As Saturnais eram comemoradas de 16 a 18 de dezembro, em homenagem a Saturno. Tribunais e escolas fechavam as portas, escravos eram alforriados, dançava-se pelas ruas em grande e igualitária algazarra. A abertura era um cortejo de carros imitando navios, com homens nus dançando frenética e obscenamente os carrun navalis. Para muitos, deriva daí a expressão carne vale.
Assumindo o controle da coisa, a Igreja fez o que pôde para depurar a permissividade igualitária dos carnavais. No século VI, adotou essas festas libertárias que invertiam a ordem do cotidiano, para domesticá-las. A festa virou encenação litúrgica, corrida de corcundas, disputa de cavaleiros e batalha urbana de ovos, água e farinha. Juntou todas as festas na véspera da Quaresma como uma compensação para a abstinência que antecede a Páscoa. O Carnaval, então, espalhou-se pelo mundo. Desembarcou no Brasil no século XVII. Aqui, virou um dos maiores espetáculos do mundo.
O antropólogo Roberto DaMatta define a folia como um rito de inversão, que subverte as hierarquias cotidianas: transforma pobre em faraós, ricos em mascarados, homens em mulheres, recato em luxúria. E uma compensação da realidade. Inventamos a batucada para deixar de padecer.
Ricardo Arnt. In: Revista Superinteressante, fevereiro/95 – texto adaptado.
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